quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Resposta à Carta Aberta ao Presidente da CEP, por ocasião da Celebração do Centenário do Escutismo

Braga, 17-o9-07

Sr. Luís Pinho,

Permita-me que lhe escreva à mão. Para mim quer significar algo de muito pessoal que o computador não permite.
Compreendo a sua dúvida. Creio, porém, que o fundamental, sendo fiel à nossa história, é que cada associação conserve a sua identidade. Estamos numa sociedade plural e não devemos ter medo de viver a mesma realidade de modos diferentes. Creio que a variedade deve conduzir à unidade e esta é o testemunho que devemos dar ao mundo das divisões e dos fundamentalismos. Penso, por isso, que o CNE não deve ter medo da sua identidade católica. Nasceu desta maneira e assim deve continuar. Isto não impede que depois surja a unidade com os outros. Nem sempre isto tem acontecido. Conhecemos as "guerras". Importa que continuemos o mesmo ideal escutista "interpretando-o" de maneiras diferentes. Nisto vejo um enriquecimento para todos. O mal está em não aceitar ser o que somos.
Espero que compreenda o meu pensamento. Aceito que pense de outra maneira. O CNE nasceu católico e os seus membros deveriam acabar com as ambiguidades. Sempre ao dispor
+ J. Ortiga

(Resposta dada a este post)

1 comentário:

Unknown disse...

Cada um com o seu proposito..
Uma franca e sincera salva de palmas!
Saudações escotistas.